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Exportações de couros apresentam queda nos meses de junho e julho

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Refletindo as conseqüências de abates menores e a crescente perda de competitividade da indústria brasileira, as exportações de couros apresentaram nos meses de junho e julho quedas significativas em comparação ao movimento registrado em meses anteriores.

Em julho, foi exportado um volume físico correspondente a apenas 1,74 milhões de couros bovinos, a menor quantidade desde março de 2009 e 18% inferior ao mês anterior. Já o valor das exportações caiu para US$ 148,7 milhões, 11% menor do que o movimento de junho.

Quando avaliamos as exportações dos primeiros sete meses do ano verificamos que a quantidade de 16,36 milhões de couros exportados ainda está 1% acima da quantidade exportada no mesmo período de 2010 enquanto o valor das exportações com US$ 1,2 bilhão superou em 18% o do ano passado. A participação com 65,7% de couros acabados e semiterminados, de maior valor agregado, estabelece um recorde histórico.

Conseqüentemente a quantidade de wet blue, que no ano 2000 representava 70% das exportações, caiu em 2011 para apenas 34,3%, o seu nível mais baixo. Estes dados, do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), são baseados no balanço da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

“Esse desempenho do nosso setor reflete as dificuldades que a indústria do couro vem enfrentando, decorrentes da relação cambial e dos entraves representados pelo chamado Custo Brasil”, alerta o presidente do CICB, Wolfgang Goerlich.

Com base no comportamento do mercado nos últimos meses e considerando-se a crise econômica mundial com uma previsão de consumo menor e queda nos preços, Goerlich diz que a projeção de embarques da ordem de US$ 2 bilhões para 2011 está comprometida.

“Estamos fazendo grandes sacrifícios para manter mercados conquistados durante as ultimas décadas, operando, muitas vezes, com prejuízo”, diz o executivo. Para o presidente do CICB, o chamado Plano Brasil Maior, conjunto de medidas recentemente anunciadas pelo governo para estimular a indústria nacional, pode ser considerado positivo, pela disposição demonstrada pelo governo em apoiar os segmentos contemplados, mas é insuficiente para solucionar o problema de competitividade da indústria do couro.

“A maior velocidade no ressarcimento dos créditos devidos aos exportadores e a devolução de créditos de PIS/COFINS de até 3% sobre as exportações de manufaturados, como perspectivas de créditos facilitados através do BNDES, são medidas positivas, mas precisamos resolver questões de fundo, como a questão cambial e as ineficiências geradas pelo Custo Brasil”, diz Goerlich.

O presidente do CICB destaca, de outra parte, o contínuo esforço da indústria curtidora para abrir novas frentes de negócios internacionais para o couro brasileiro. Como exemplo, ele aponta os resultados positivos do programa de cooperação CICB / Apex-Brasil, denominado Brazilian Leather, que vem proporcionando visibilidade expressiva ao couro brasileiro, concorrendo para aumentar o valor do couro brasileiro e impulsionar as vendas.

Congresso Mundial do Couro mostrará capacidade e qualidade da indústria brasileira

Outro relevante esforço do setor é o primeiro Congresso Mundial do Couro, que será realizado no dia nove de novembro deste ano, no Rio de Janeiro. O evento está sendo organizado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil em parceria com o International Council of Tanners (ICT, sigla em inglês para Conselho Internacional dos Curtumes), entidade internacional que representa mais que 80% da indústria curtidora mundial, também presidida por Wolfgang Goerlich. “Será o maior evento do setor couro em âmbito mundial e uma oportunidade única para expor ao mundo a capacidade e a qualidade da nossa indústria curtidora”, finaliza ele.

 

Fonte: Secex/MDCI/CICB

 

Nos sete meses deste ano, China e Hong Kong, Itália e Estados Unidos são os principais destinos do couro nacional; Brasil também aumenta embarques para Alemanha, Coréia do Sul, México, Taiwan, Portugal e Espanha

De janeiro a julho de 2011, os principais mercados do couro brasileiro foram a China e Hong Kong, com US$ 359 milhões (29,8% de participação e aumento de 2%); Itália, com US$ 279,84 milhões (23,2% de participação e elevação de 23%); e Estados Unidos, com US$ 124,87 milhões (10,4% e crescimento de 17%).

Nos sete meses do ano, Alemanha com US$ 55,83 milhões (4,6% de participação e aumento de 88%), Coréia do Sul, com US$ 41,43 milhões (3,4% e 97% de crescimento), México (US$ 36,8 milhões, incremento

de 53%), Vietnã (US$ 33,82 milhões, elevação de 12 %) e Taiwan (Formosa, US$ 23,2 milhões, 88%) foram importantes destinos das exportações brasileiras.

Entre outros países que aumentaram as aquisições do produto nacional figuram a Noruega (US$ 17,1 milhões, 21%), Hungria (US$ 14,85 milhões, 44%), Portugal (US$ 14,16 milhões, 66%), e Espanha (US$ 9,92 milhões, 71%).

 

Fonte: Secex/MDCI/CICB

 

Seminário Nacional da Indústria Calçadista reuniu autoridades em Ergonomia

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O setor calçadista acaba de construir mais uma etapa da sua história no que se refere à saúde do trabalhador. O 15º Seminário Nacional da Indústria de Calçados (SNIC), realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo/RS, foi considerado um sucesso não apenas pelo número de participantes –em torno de 150 pessoas– mas pelo conteúdo das palestras apresentadas e pelo que esta discussão representa em termos de evolução para as indústrias.

Todos os esforços somados até agora para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores culminou com o lançamento da Cartilha de Ergonomia na Indústria Calçadista – Diretrizes para a Segurança e Saúde do Trabalhador. A publicação de 96 páginas norteará as práticas ergonômicas das fábricas a partir de agora, uma vez que foi elaborada pela Comissão Tripartite Paritária de Ergonomia, composta por representantes dos empregadores, através da Abicalçados; do Governo, através do Ministério do Trabalho e Emprego,e dos trabalhadores.

O tema é de interesse total dos empregadores, conforme destacou Rogério Dreyer, diretor-executivo da Abicalçados. “Conseguimos reunir aqui a nata do pensamento acadêmico no que se refere à Ergonomia, e percebemos o quanto isso pode ajudar as empresas”, assinalou. O evento teve patrocínio do Sebrae Nacional e apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Universidade Feevale, Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Vestuário e Calçados do Rio Grande do Sul (Feticvergs), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Organização do trabalho

O auditor-fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Oliveira, ressaltou os aspectos organizacionais da empresa como itens fundamentais para realizar mudanças. “Qualquer ação para trazer melhorias deve estar na cultura de organização da empresa. Deve fazer parte do dia-a-dia da corporação”, ressaltou. Para Oliveira, é preciso pensar em todos os aspectos de qualidade, incluindo fatores psicológicos, e não somente na relação homem x estação de trabalho. “Com o avanço rápido da tecnologia, o trabalhador tem acesso a muitas formas de trabalho mesmo longe da empresa, o que faz com que fique escravo do trabalho. O fato de nunca fazer um desligamento de suas atividades – como responder e-mails no horário das refeições, à noite ou no final de semana – acarreta perda em saúde mental”, explicou. Muitos casos de benefício previdenciário são ocasionados por estresse atualmente.

Condições ambientais

Rafael Araújo, coordenador do setor de Inspeção do Trabalho da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Novo Hamburgo/RS, contextualizou a Ergonomia, principalmente sua evolução histórica, e enfatizou que seu bom aproveitamento na indústria está diretamente ligado a condições ambientais. “Não falamos somente de condições insalubres, mas de outros fatores que interferem no ambiente com temperatura e iluminação”, destacou.

Decisões de diretoria

Seguindo a mesma linha de raciocínio, o médico do trabalho Renan de Oliveira defendeu a idéia de que a decisão de promover melhores condições de trabalho deve partir da instância máxima, que é a direção da empresa. “Se não houver decisão e comprometimento, todo o trabalho para a implantação da Ergonomia pode ser eliminado”, alertou. O médico observou que é importante colocar na balança não somente os índices de produtividade, mas também itens como absenteísmo (faltas ocasionadas por lesões no trabalho) e custos com acidentes de trabalho, para avaliar de forma correta como deve investir. “A saúde do funcionário não é um bem que pode ser trocado por produtividade”, sentenciou.

Avaliação para cada caso

A doutora em Ergonomia Jacinta Renner sustenta a opinião de que não existe fórmula pronta para implantar as melhores práticas ergonômicas em uma organização. Ela recordou que, há algumas décadas, alguns empresários viajaram ao Japão estudar os índices de produtividade e, deparando-se com os operários trabalhando em pé, adotaram este modelo, que está demorando muito para ser revertido. “É impossível importar cultura”, declarou Jacinta, esclarecendo que cada empresa tem uma necessidade diferente, de acordo com os produtos que fabrica. A doutora explicou também que, na maioria das situações, não é preciso dispensar muito dinheiro para as melhorias. “As empresas que não podem contratar uma consultoria podem resolver muitos problemas posturais de forma simples, ouvindo os trabalhadores e fazendo pequenos reparos”.

Passos para a implantação

Débora Bühler, fisioterapeuta, demonstrou que gestão e melhorias se fazem com boa vontade. “Através de uma equipe multidisciplinar, é preciso avaliar, planejar e implantar mudanças ergonômicas visando conforto, saúde e desempenho eficiente”, apontou. Débora argumentou que o primeiro passo é definir a demanda, depois definir equipe, detalhar projeto, dividir as tarefas e estipular prazos.

Patologia piscossocial

“Muitos problemas ocasionados por má gestão hoje estão relacionados à saúde mental”, alertou o consultor Márcio Marçal. Ele explicou que, além de dores e lesões musculares relacionadas ao ambiente de trabalho, problemas como úlcera, gastrite, síndrome do pânico, insônia e depressão muitas vezes são geradas pelas condições do ambiente, como iluminação e estação de trabalho inadequados. “Há registros de casos onde, após reformulação de espaço onde as pessoas perderam sua individualidade, começou a ocorrer brigas e as pessoas envolvidas começaram a ficar doentes por causa do estresse”, exemplificou. Ele também atribui à tecnologia uma mudança no comportamento profissional, onde a interação é cada vez menor, o que também gera um desconforto emocional.

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Abicalçados

 

Mês de julho foi de queda de 25,8% nas exportações de Calçados

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De janeiro a julho de 2011, o setor calçadista vivenciou contrastes nas estatísticas de comércio exterior. Enquanto o Brasil registrou redução de 25,8% no volume embarcado, por outro lado, apresentou crescimento nas compras externas, importando 19% mais em relação a igual período do ano anterior. Os dados são da Abicalçados, com base em números fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Heitor Klein, director ejecutivo de Abicalçados

Nos sete meses do ano, os fabricantes brasileiros exportaram 66 milhões de pares, o que representa retração de 25,8% ante os 89 milhões de pares embarcados em igual período de 2010. O faturamento este ano foi de US$ 777,1 milhões, valor 13,7% menor em relação ao ano passado, quando a receita foi de US$ 901 milhões no período.

No decorrer de sete meses, tradicionais compradores vêm reduzindo em doses generosas a fatia de consumo. Os Estados Unidos, principais compradores, diminuíram em 70,2% suas compras do Brasil, passando de 23,6 milhões de pares no ano passado para apenas 7 milhões este ano. A receita oriunda destas vendas encolheu em 36,1%, passando de US$ 228,7 milhões em 2010 para US$ 146,1 milhões em 2011.

O Reino Unido, terceiro principal comprador, reduziu as compras à metade. O país adquiriu 2,2 milhões de pares este ano, 55,2% menos que ano passado, quando comprou 5 milhões de pares em sete meses. O faturamento obteve retração de 44,2%, passando de US$ 110,1 milhões em 2010 para US$ 61,5 milhões em 2011.

A Itália, que ocupa o quarto melhor lugar entre os compradores, também movimenta para baixo os indicadores de compras. Enquanto de janeiro a julho de 2010 havia comprado 3,8 milhões de pares, nos sete meses de 2011 comprou 2,6 milhões de pares – decréscimo de 31,8%. As divisas diminuíram em 31,6%, passando de US$ 77,8 milhões em 2010 para US$ 53,2 milhões em 2011.

Entre os maiores compradores, apenas a vizinha Argentina, que ocupa a segunda posição, apresentou crescimento – 27,3% de alta em volume e 35,8% em faturamento. Os argentinos compraram, em 2011, o volume de 5,7 milhões de pares, enquanto nos sete primeiros meses de 2010 haviam adquirido 4,5 milhões de pares. Já o faturamento correspondente ao período de janeiro a julho passou de US$ 76 milhões no ano passado para US$ 103,3 milhões este ano.

Importações

Na mão contrária, a entrada de calçados no País apresenta constante crescimento, registrando um aumento de 19% em volume de janeiro a julho, e 43,6% em valores pagos em relação a igual período do ano anterior. As estatísticas são resultado da compra de 20,9 milhões de pares estrangeiros este ano, a um custo de US$ 239,6 milhões, contra 17,6 milhões de pares no ano passado, a US$ 166,9 milhões.

A maior parte do volume importado no período teve como origem a China, de onde vieram 7,5 milhões de pares (equivalentes a US$ 43,5 milhões) – alta de 4,9% em comparação com igual período do ano anterior. O Vietnã ficou em segundo lugar, fornecendo 5,6 milhões (US$ 97,4 milhões) de pares aos brasileiros, seguido da Indonésia, de onde foram importados 2,9 milhões de pares (US$ 49,7 milhões). A Malásia ficou em quarto lugar, vendendo 1,8 milhão de pares aos brasileiros (US$ 9 milhões).

 

Setor coureiro gaúcho ameaçado de diminuir de tamanho

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Durante alguns meses, as indústrias do couro gaúchas mantiveram as suas exportações, mesmo em um cenário adverso, com o dólar desvalorizado e a matéria-prima em valor elevado. Porém, o quadro mudou. Manter as vendas para o exterior tornou-se muitas vezes inviável. O resultado em junho foi uma queda de 11% no volume exportado, na comparação com maio, e de 12% na relação com junho de 2010.

Moacir Berger, presidente de AICSul

No ano, a queda é de 10%. Quanto ao destino, estão se reduzindo os volumes comercializados com os principais clientes, com queda de 11% nos embarques para a China; 20% para a Itália; 21% para Hong Kong e 20% aos Estados Unidos.

O presidente executivo da AICSul, Moacir Berger, lamenta que os números de julho poderão ser ainda piores, porque o cenário de dificuldades se acentuou. O dólar não reage e a matéria-prima está em valor 33,3% mais alto do que estava no início do ano. Berger enfatiza que “o câmbio é o grande problema, porque afeta toda a cadeia, desde a exportação de carne até produtos como calçados”.

Exemplifica com os reflexos do câmbio na vendas de couro no mercado interno. Esta demanda também está diminuindo. Dados da Secex indicam que no primeiro semestre deste ano foi registrada queda de 30,6% no número de pares de calçados de couro exportados pelo Brasil, na comparação com o mesmo período de 2010. Ao mesmo tempo, foi registrado aumento de 17,9% no número de pares de calçados de couro importados pelos brasileiros.

Diante disto, Berger alerta que não será surpresa se tivermos redução no número de empregos gerados por este setor no Rio Grande do Sul. Hoje, a indústria coureira gera 13.565 postos de trabalho diretos, mas este número pode cair drasticamente até o final do ano, caso não sejam tomadas medidas para devolver a competitividade das empresas do setor.

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AICSul

 

O setor calçadista perde 1,7 mil vagas em junho

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A indústria calçadista registrou, no mês de junho, perda de 1.715 vagas, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). “Este é um quadro estabelecido para o qual estamos alertando há muito tempo.

Infelizmente, esta situação tende a perdurar enquanto o Governo brasileiro não fizer valer as regras que existem para evitar a triangulação de calçados chineses”, alertou o presidente da Abicalçados, Milton Cardoso. No mês de maio, foram 3,4 mil empregos a menos no setor.

Esta movimentação negativa fez com que a estatística do mês de junho caísse à metade em comparação com o ano passado. Enquanto este ano o saldo total do mês de junho ficou em 22,6 mil empregos, em igual mês do ano passado este índice era de 44,5 mil empregos.

“Falta exigir, por parte do Governo, os devidos documentos de comprovação de origem para a concessão de Licenças de Importação, fiscalizar melhor as importações – o que o Ministério da Fazenda já sinalizou ter iniciado – e, sobretudo, investigar imediatamente a triangulação, ação formalmente pleiteada pela Abicalçados em janeiro deste ano”, sentenciou Cardoso.

Abicalçados promove plano estratégico setorial

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Associados da Abicalçados e do Brazilian Footwear – Programa de Promoção às Exportações desenvolvido pela entidade em parceria com a Apex-Brasil – estão sendo convidados a participar do planejamento estratégico setorial.

 

Cristiano Körbes, gerente de projetos da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)

A entidade disponibiliza um hotsite na sua página web para que este público exponha suas opiniões e contribuição para o processo de planejamento. As respostas serão avaliadas no final deste mês.

Ao acessar o endereço www.abicalcados.com.br/planejamento, o usuário terá acesso a informações como o programa e sua metodologia, a relação dos consultores que estão atuando no projeto e principalmente à pesquisa que envolverá a presença direta do associado.

O Plano Estratégico Setorial 2012/2016 prevê a elaboração de um planejamento de longo prazo para o setor. Está previsto ainda um Plano de Marketing que auxiliará no desenvolvimento das atividades propostas para um curto prazo (dois anos), que serão desempenhadas pela Abicalçados. “Trata-se não somente de uma necessidade para obter maior competitividade setorial, mas a intenção de indicar os norteadores para levar adiante as atividades da Abicalçados e de seus projetos”, explica Heitor Klein, diretor executivo da entidade.

O Brazilian Footwear, por sua vez, será reavaliado de acordo com as estratégias propostas para o setor com foco para a promoção do calçado brasileiro no exterior.

Cronograma – Cristiano Körbes, gerente de projetos da Abicalçados, lembra que levantamentos de informações sobre o setor ocorreram em junho e ao longo deste mês foi aberto o processo de participação e contribuição dos profissionais do setor através de entrevistas em profundidade, e por pesquisas online.

Nos próximos dois meses, a Abicalçados realizará workshops para a elaboração das propostas de plano estratégico e de marketing. O executivo estima que o final do processo ocorra em outubro. Naquele período, será promovido um evento de exposição e validação do planejamento com os empresários, Governo e parceiros, com o objetivo de alinhar e reunir esforços no direcionamento dos rumos do setor calçadista.

Francal teve visitação qualificada

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A 43ª edição da Francal – Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios, encerrou com um saldo favorável e se caracterizou por uma visitação ainda mais qualificada e pela efetivação de negócios dentro do evento. «O desempenho da mostra nos dá a certeza de que o segundo semestre será muito bom para o setor calçadista», avalia o presidente da Francal, Abdala Jamil Abdala.

Segundo ele, a feira cumpriu seu papel de alavancar as vendas para a temporada primavera/verão, a mais rentável para o segmento, e de propiciar ao segmento demanda para as esteiras funcionarem a todo vapor nos próximos meses.

Abdala avaliou como positiva a nova data da feira, antecipada de julho para o período de 27 a 30 de junho, e confirma a edição de 2012 para entre os dias 25 e 28 de junho. «Esta mudança, como qualquer novidade, está sendo assimilada», enfatiza o dirigente, revelando que a promotora pretende fazer uma pesquisa com o mercado para avaliar qual o melhor período para enquadrar a feira nos próximos anos, dentro das possibilidades que dependem de diversos envolvidos, entre eles o Parque Anhembi. «A Francal é o garçom do mercado: estamos aqui para servir», define Abdala.

A Francal contou com 1,2 mil expositores, representando mais de 3 mil marcas de calçados e acessórios, e esperava receber a visitação de 50 a 60 mil profissionais. Os números finais ainda não foram contabilizados.


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Exclusivo

 

Martini destaca atuação da AICSul

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A reunião de associados da Associação das Indústrias de Curtumes do Rio Grande do Sul – AICSul – 22 de março- teve como palestrante o promotor regional ambiental, Daniel Martini. Na abertura, o presidente executivo da AICSul, Moacir Berger, relatou que o setor tem histórico de pioneirismo em investimentos no tratamento de efluentes e deseja ver o Ministério Público como parceiro neste trabalho. O promotor respondeu que se sentia na casa de parceiros ao participar de atividade da AICSul, porque a entidade está demonstrando boa fé e disposição para o diálogo, o que se confirma com o Protocolo de Intenções firmado entre as duas partes.

Detalhando as atividades da Promotoria Ambiental do Sinos e Gravataí, Martini garantiu que as ações não se restringem ao setor coureiro, “até porque hoje o grande problema de poluição do Rio dos Sinos é o esgoto doméstico, que apenas 5% recebe tratamento do poder público. Acrescentou que estão ocorrendo também ações em outras regiões, como aconteceu nos últimos dias em Panambi, com a prisão do secretário municipal de Meio Ambiente. Em relação ao Poder Público, afirmou que o MP tem promovido inquéritos quando os governos não alocam recursos para atividades de sua responsabilidade na área ambiental.

Daniel Martini reforçou que o Protocolo de Intenções assinado com a AICSul é positivo para todos os lados, porque não se caracteriza como sentença, como ocorre com os termos de ajuste de conduta, mas sinaliza a intenção do setor de corrigir eventuais problemas. Adicionou que problemas, como o de contaminação do solo, que estão previstos no compromisso, serão tratados sempre dentro do princípio da razoabilidade. “Sabemos que isto não será resolvido em 90 dias, mas é importante que o setor indique que está atuando para a solução do problema. Também destacou que as ações corrigem uma concorrência desleal praticada por empresas que operam sem os custos daqueles que investem no tratamento correto de resíduos. Aliás, revelou que a maioria das empresas fiscalizadas em suas ações estava em ordem em relação ao que foi observado.

 

Brasil vai sediar Congresso Mundial do Couro

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Foi com a presença maciça de autoridades do setor, empresários, jornalistas e representantes políticos que o Congresso Mundial do Couro e o 4º Congresso Mundial do Calçado foram lançados durante cerimônia na Francal. A atividade ocorreu na tarde desta terça-feira, 28 de junho, na sala VIP da presidência da feira, dando detalhes sobre os eventos que ocorrerão no Rio de Janeiro, no Hotel Sofitel, nos dias 7 e 8 de novembro de 2011 (calçado) e 9 de novembro de 2011 (couro). O Congresso Mundial do Couro tem o patrocínio de Fimec e Lanxess.

Abdala Jamil Abdala, Wolfgang Goerlich y Francisco Santos, en la presentación.

Francisco Santos, presidente da Couromoda, que tem participação na organização dos dois congressos, abriu o evento ao lado de Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal. Francisco ressaltou que realização dos dois congressos mundiais com temáticas próximas deve marcar época no país. “Receberemos líderes internacionais, grandes delegações e especialistas para mostrar que o couro e o calçado terão vida longa no Brasil”, disse. Abdala destacou o orgulho do país em receber dois eventos tão importantes em novembro e que, a partir deste marco, os olhos do mundo estarão voltados ao Brasil.

Wolfgang Goerlich, presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) (entidade que organiza o Congresso Mundial do Couro) e do Conselho Internacional de Curtumes (ICT), ressaltou que a realização dos dois congressos no mesmo local, em datas subsequentes e com interesses tão afinados é um acontecimento único no mundo. “Não haverá algo similar tão cedo. É uma oportunidade ímpar para todos que têm algum interesse nos dois setores”, frisou o presidente.

A cerimônia contou ainda com a participação de Augusto Sampaio Coelho (presidente do conselho diretor do CICB), Elivir Desiam (presidente da Fenac), Moacir Berger (presidente da AicSul), Cristiano Körbes (coordenador de projetos da Abicalçados), Ilse Maria Biason Guimarães (superintendente da Assintecal), Roberto Kamelman (presidente da Abqtic), Peter Mangione (palestrante dos dois congressos e diretor da consultoria Global Footwear Partnership), Tarcísio Zimmermann (Prefeito de Novo Hamburgo/RS), Ronaldo Zulke (deputado federal), Carlos Eduardo Gusmão (presidente do Conselho de Administração do Grupo Editorial Sinos) e José Carlos Brigagão do Couto (presidente do Sindifranca e Comcouro). Todos deram ênfase à importância da realização dos dois congresso no Brasil, bem como participação esperada em grande número por parte dos players brasileiros.

Sobre o Congresso Mundial do Couro

Abordando o tema “Presente e Futuro”, o Congresso Mundial do Couro reunirá especialistas de toda a cadeia coureira no dia 9 de novembro de 2011, no Rio de Janeiro, no Hotel Sofitel Copacabana. Trata-se de um evento oficial do Conselho Internacional dos Curtumes (ICT), com organização do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e da feira Couromoda.

O Congresso Mundial do Couro acontecerá no mesmo local e na sequência do encerramento do Congresso Mundial do Calçado, atividade oficial da Confederação Europeia da Indústria de Calçados, que será realizada nos dias 7 e 8 de novembro.

Todas as atividades do congresso são baseadas nos negócios do setor, tratando do panorama e das perspectivas do couro dentro de mercados como do calçado, automotivo e de produtos de luxo. Entre palestrantes e debatedores, o congresso reunirá 30 experts da cadeia coureira mundial, abordando os desafios e as oportunidades para a indústria do couro.

Título: Global Leather Summit

Tema central: Present and Future (Presente e Futuro)

Idioma Oficial: Inglês. Tradução simultânea para Português.

Data: 9 de novembro de 2011

Local: Hotel Sofitel Copacabana – Rio de Janeiro – Brasil

Quem participa: cerca de 300 especialistas de todos os setores da indústria do couro, desde empresários a órgãos representativos do setor, técnicos, jornalistas e acadêmicos

Quem organiza: o Congresso Mundial do Couro é um evento oficial do International Council of Tanners (ICT), com organização do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e da feira Couromoda.

Parceiros: Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e APLF

Patrocínio: Lanxess Energizing Chemestry – Sustainable Leather Management by Lanxess e Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec)

Entidades coanfitriãs: Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq) e Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)

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Fonte: Comunicação CICB

 

Produção de calçados cresceu 9,9% em 2010

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Um estudo encomendado pela Abicalçados ao Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), apontou que no ano de 2010 foram produzidos 894 milhões de pares de calçados no Brasil, ou seja, 9,9% a mais que em 2009, quando foram produzidos 814 milhões de pares.

Esse número superou a perspectiva da entidade divulgada em junho, que previa um crescimento de 5,5% em volume de pares. «É um sinal de que a indústria cresceu, principalmente devido às compras do mercado interno», avaliou Heitor Klein, diretor executivo da Abicalçados. “Por outro lado, se continuarmos dando chance às importações ilegais de países asiáticos, podemos colocar tudo isso a perder”, alertou.

O consumo aparente (total da produção acrescido da importação e subtraído da exportação) foi de 780 milhões de pares, o que representa um crescimento de 8,7% em relação a 2009, quando os brasileiros consumiram 717 milhões de pares. Este total de consumo aparente, dividido pelo número de habitantes, resulta no consumo per capita, que foi de 4,1 pares. O crescimento no consumo individual foi de 10,4% em relação ao ano anterior, uma vez que em 2009 foi de 3,7 pares por pessoa.

Em 2010, as fábricas brasileiras exportaram 143 milhões de pares (12,9% a mais do que no ano anterior) e importaram 29 milhões de pares, o que significa uma retração de 5,5%.

Anuário – Os números relevantes sobre o setor calçadista brasileiro, assim como outros dados de âmbito mundial, estão sendo reunidos pelo IEMI para serem divulgados no Anuário Brasil Calçados – uma publicação anual que engloba as principais estatísticas do setor, a partir de diversas fontes relevantes.

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Abicalçados

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